OConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) anunciam a inclusão de adicional de bancada para as Bolsas de Produtividade em Pesquisa (PQ) e Bolsas de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora (DT), no nível 2. A novidade foi publicada nesta quarta-feira, 6, no Diário Oficial da União (DOU) pela Portaria CNPq nº 1.425, que dá nova redação à Tabela de Valores, acrescentando, às bolsas PQ e DT nível 2, o adicional de R$1.000,00. Os efeitos financeiros da nova tabela vigoram já a partir deste mês de setembro.
Para a Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, a implementação do adicional de bancada para bolsistas de Produtividade em Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico de nível 2 representa um investimento direto no fomento à pesquisa. “Sobretudo, avança na correção de uma distorção no sistema de bolsas do CNPq, promovendo o equilíbrio entre os pesquisadores de alto nível, que oferecem contribuição inestimável ao país”, afirma ela.
O presidente do CNPq, Ricardo Galvão, explica que o adicional de bancada é um recurso que cada pesquisador PQ ou DT recebe de forma exclusiva para pequenas despesas na pesquisa. “Então é um investimento que é feito diretamente no fomento à pesquisa”, diz Galvão. Ele lembra que o adicional da taxa de bancada foi introduzido em 2003, na gestão do professor Erney Plesssmann de Camargo, mas não para todos os pesquisadores. Havia uma faixa de bolsistas que não recebia esse recurso adiciona. “A medida não é só de impacto financeiro, de investimento. Ela visa também buscar maior equilíbrio no sistema de bolsas porque são todos pesquisadores com níveis de excelência muito parecidos, completa.
As bolsas PQ e DT são modalidades do mais alto nível entre as concedidas pelo CNPq, destinadas a pesquisadores de alta produtividade científica, em todas as áreas do conhecimento.